M
APRESENTADO PROGRAMA DE HOMENAGEM ÀS VÍTIMAS DOS CONFLITOS POLÍTICOS
As vítimas de conflitos políticos ocorridos no país, no período entre 11 de Novembro de 1975 e 4 de Abril de 2002, serão homenageadas esta quinta-feira, 27 de Maio, em acto simbólico no Cemitério de Santana e na Praça da Independência.
A Comissão de Reconciliação em Memória das Vítimas dos Conflitos Políticos (CIVICOP), realizou nesta terça-feira, 25 de Maio, no Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, um encontro que analisou as actividades desenvolvidas de Janeiro a Março pelos órgãos internos da Comissão, Grupo Técnico Científico(GTC) e pela Comissão de Averiguação e Certificação de Óbitos das Vítimas dos Conflitos.
Na reunião, com os distintos membros da CIVICOP, o ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Francisco Queiroz, convidou os angolanos a refletirem em memória dos que perderam a vida e dos que sofrem por terem perdido os seus ente queridos.
"Será um momento de grande espiritualidade, que vai certamente tocar fundo nos nossos corações. Gostaria de convidar não só os membros da CIVICOP a participarem e com a sua presença manifestarem o seu apoio, perdão e reconciliação”, referiu.
O ministro disse que o acto servirá também para o lançamento do processo de atribuição de aproximadamente 70 certidões de óbito às famílias dos que perderam a vida.
Francisco Queiroz garantiu que o requerimento deste documento passará a ser mais simples, célere e gratuito.
De acordo com programa de actividades em homenagem às vítimas dos conflitos políticos em Angola, no dia 27, às 9 horas, será feita a deposição de uma coroa de flores no Cemitério de Santana.
Em seguida, já na Praça da Independência, às 11 horas, também haverá deposição de uma coroa de flores, um minuto de silêncio em memória das vítimas, entoação do hino da CIVICOP, entrega de certificados a órfãos, bem como intervenções de um ex-FAPLA, de um representante da Fundação "27 de Maio” e do ministro e coordenador da CIVICOP, Francisco Queiroz.
A organização garantiu que estarão salvaguardas todas as medidas de biossegurança contra a COVID-19.
